terça-feira, 12 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sobre o absurdo, fla-flu eleitoral e Chico Buarque

Um doce para quem suportar o enfadonho fla-flu eleitoral. Porque assim, sujeito diz que o PT vai transformar os domicílios sobressalentes da minha casa em sala de aborto há uns vinte anos. E ninguém cai nessa de que o PSDB tem um plano arquitetado para privatizar o mundo.

Muito foi dito sobre a disputa presidencial, talvez mais do que o bom-senso indica, de modo que todas as análises pertinentes sobre o tema são bem-vindas. Não é disso que se trata esse texto. Muito pelo contrário, na verdade.

A proposta é lançar um olhar novo sobre o absurdo. A gritaria corrente envelheceu e tá tomando pó. Tá na hora de abrir espaço pro sangue novo, não é mesmo pessoal? Então continuemos.

Minha ideia envolve um certo risco, algum niilismo e muita vontade de não acordar com a caixa de spam lotada de advertências absurdas sobre o candidato X ou y.

Porque uma boa forma de não ter que votar em um candidato que você antipatiza é não ter que votar. Isso mesmo, cancela esse troço enquanto ainda dá tempo, quem sabe a vida não melhora sem alguém carregando a faixa presidencial.

As vantagens são óbvias e praticamene imediatas. Sem a galera no poder, nós livramos do PMDB. Acabou executivo, legislativo e boa parte do funcionalismo. Pensa no que você faria com seu salário livre de uma parcela do imposto.

Talvez usasse uma parte da grana para comprar a Carta Capital, que incorporaria a Veja e seria a primeira revista do país de prestígio, qualidade e alcance nacional. Jornalões ficariam meio sem rumo, blogueiros chatos de ambos os polos do pensamento político perderiam a razão de existir. Não teríamos comícios, pronunciamentos e quetais.

Mas e se der tudo errado e a vaca caminhar em direção ao brejo? Bom, nesse caso deixamos uma opção de stand-by. Me refiro a única unanimidade deste planeta: Chico Buarque.

Assumiria a presidência com a simpatia de toda a população mundial, inclusive líderes de outros países. Cristina Kirchner por exemplo nunca mais reclamaria de invasão de geladeiras, automóveis e tranqueiras do tipo na Argentina. Bem pelo contrário. Capaz de ela convidar nosso presidente a visitar a Casa Rosada com mais frequência. Umas três vezes por semana, talvez.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NÃO PARECE, MAS É

Não parece, mas é São Paulo.