"Não é como se ele estivesse reagindo a uma overdose. Ele estava praticamente morto!", segundo Love dissera anos depois no livro Heavier then Heaven, do jornalista Charles R. Cross.
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O filho mais pródigo da pequena Aberdeen, Washington, atraiu a atenção do mundo praticamente do dia para a noite, quando liderou o Nirvana ao topo do ranking de vendas da Billboard.
As letras angustiadas, as pesadas batidas do baterista Dave Grohl e a bem-sucedida mistura de beleza e caos excerceram um poder de atração quase imediato em quem ouvia os 45 minutos de duração do Nevermind.
Assim, Kurt Cobain tornou-se a referência de uma geração nascida entre o fim dos anos 70 e o início dos 80, que só pôde ouvir histórias sobre os dias de glórias de Stones e Beatles.
Mas nem a pequena Frances Bean, sua filha, muito menos a carreira de rockstar que, quando criança prometera a si mesmo se dedicar, foram suficientes para tirá-lo do estado constante de depressão.
Kurt havia aprendido como se trancar nos corredores de própria mente por tempo demais para não ser corrompido - a primeira vez ainda na infância procurando refúgio das discussões entre seus país.
Finalmente cumpriu outra de suas promessas de infância, resolvendo como Jim Morrison que já vira o bastante da vida aos 27 anos.